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BELO JARDIM, NE/Pernambuco, Brazil
"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Identidade Cultural 2!!!!!!!!!!




O que difere Belo Jardim de outras cidades?


Elementar meus caros leitores, aqui, os gestores públicos, especificamente o Poder Executivo, agem como "homens Bomba" destruindo ao longo dos anos todo e qualquer caminho que leve a população belojardinense a encontrar/resgatar...cultivar sua identidade cultural.


O nosso Patrimônio Histórico Cultural, serve apenas de brincadeira!


1. A nossa Banda de Pífanos, agoniza;

2. Festa de Redenção - a "ex-famosa" e tradicional Festa das Marocas, perde a cada ano a sua originalidade, desde que passou a ser "administrada" pela Prefeitura Municipal;

3. Nossas Bandas de Música: A Filarmônica e a Cultura - "preferimos nem comentar";

4. O Jardim Cultural, transformou-se numa festa de calendário móvel, e só acontece no mês de setembro, em anos de eleição;

5. As nossas praças, mudam de "cara" a cada nova administração;

6. O único teatro construído pela Prefeitura, há mais de 30 anos , (O Anfi-teatro Dr. Tito de Barros Correia), nunca pode cumprir sua missão. No mesmo ano em que foi concluída a construção, o prédio foi emprestado ao Poder Legislativo, temporariamente, e desde então, abriga a Câmara de Vereadores. Na época, na mesma praça, foi tambéms construído um prédio para uma Biblioteca Municipal, nunca funcionou, até hoje é a secretaria da Câmara.

7. O prédio da Câmara Municipal, sito a Rua Siqueira Campos, abrigou por alguns anos a Biblioteca Pública, - a única que serve à toda população belojardinense - foi trocado com uma igreja evangélica, a qual se achou no direito de não preservar "nadica de nada" da antiga estrutura;

8. O Clube ARCA - conhecido nosso como Clube dos Motoristas - por falta de iniciativa do poder público, foi vendido, no local, funcionará uma escola particular;

9. O Monte Castelo - popularmente reconhecido como Abrigo de Zé Ramos - deu lugar a um posto de Combustível "kkkk" deu lugar ao "desenvolvimento econômico" de quem eu não sei;

10. O Clube ITEC - Inhumas Tênis Clube - Hoje jogado às traças! Inclusive, interditado pela Vigilância Sanitária da cidade;


Achando pouco... o prédio onde funcionou por muitos anos a Fábrica de Doces Mariola, será demolido, junto com ele, o Teatro Diná de Oliveira, a proposta é "detonar" esse grandioso Patrimônio Histórico Cultural da nossa cidade, para dar lugar a construção de um Shopping Center e quem sabe... até um cinema!

Enquanto uns dão essa notícia com muita alegria, iludidos pelo pseudo progresso... repasso-a com muita tristeza!

E a minha tristeza é fortalecida pelo fato de compreender que, ter uma cidade preservada, através das iniciativas públicas e privadas, demonstra consciência cultural, o que nos permite a oportunidade de transmitir às gerações futuras o que somos hoje!




"De certo, cidades cuja preservação do Patrimônio Imobiliário Cultural é efetiva, tornam-se mais atraentes a investimentos e ao turismo, o que evidentemente é de interesse de tod@s e confere auto sustentabilidade aos bens que o integram."



A nossa omissão diante de fatos como esse fará com que nos esqueçamos de quem som0s!





Identidade Cultural!!!!!!!!!!!!!!!!!


O que difere um povo de outro?
O que une e o que separa os indivíduos de tantas partes do mundo?


Para reconhecermos um povo recorremos à análise de seus hábitos, sua forma de demonstrar sentimentos, expectativas e suas manifestações espirituais onde se refletem seus valores e sua história compondo o que hoje entendemos como cultura.

A cultura inclui conhecimentos,construções arquitetônicas, artes, moral, Leis, costumes, hábitos e qualquer outra manifestação que expresse a vida de um povo.

Essas manifestações são em verdade, a própria identidade de uma sociedade e exprimem sentimentos comuns que manifestam singularidades,o que por si só, abarca indiscutível valor humanístico.

Manifesto pelo Teatro!




















Contra a ignorância, o terror, a falta de educação, a propaganda de promessas, o conforto moral, a ordem acima do progresso, a fome, a falta de dentes, a falta de amores, o obscurantismo... nós fazemos teatro.

Fazemos teatro para dar sentido às potencialidades, pra ocupar o tempo, pra desatolar o coração, pra provocar instintos, pra fertilizar razões, por uns trocados, por uma boa bisca, porque é fundamental e porque é inútil.


Pra subir na vida, pra cair de quatro, pra se enganar e se conhecer, contra a experiência insatisfatória, contra a natureza, se for o caso... nós fazemos teatro.


Fazemos teatro pra não nos tornarmos ainda piores do que somos. Pra julgar publicamente os grandes massacres do espírito. Pra viabilizar esperança humana, essa serpente...


Nós fazemos teatro de manhã, de tarde e de noite. Nós somos uma convivência de emoções, 24 horas distribuindo máscaras e raízes. Nós fazemos teatro de tudo, o tempo todo, porque acreditamos que a vida pode ser tão expressiva quanto a obra, e que devemos ter a chance de concebe-la e forni-la artisticamente. Porque estamos acordados. Porque sonhamos os nossos pesadelos.


Nós fazemos teatro apesar daqueles que, por um motivo que só pode ser estúpido, estejam “contra” o teatro. Aliás, quem pode ser “contra” algo tão “a favor”?


Nós fazemos teatro contra a mediocrização do pensamento, a desigualdade entre os iguais e a igualdade dos diferentes.


Nós fazemos teatro contra os privilégios dos assassinos de gravata, batina, jaqueta, toga, minissaia, vestido longo, farda, camiseta regata ou avental.


Contra a uniformidade, nós fazemos teatro.


Nós fazemos teatro contra o mau teatro que querem fazer da realidade.


Nós fazemos teatro para explicarmo-nos – ainda que mal – e ao mal de todos nós dar algum destino menos infeliz.


Nós fazemos teatro para morrer de rir e pra morrer melhor. Pra entender o inestimável, pra esfregar no infalível, pra resvalar na nobreza, pra experimentar as mais sórdidas baixezas, pra brincar de Deus...


Nós fazemos teatro comendo o pão que os Diabos amassaram, os pratos feitos que as produções financiam, e os jantares que as permutas permitem.


Nós temos fome da fome de teatro. Porque onde houve e há teatro, houve e há civilização.


Fazemos teatro sim e estamos vivendo, tem gente que não faz e está morrendo, essa é que é a verdade...





Faço minhas as palavras desse grandioso escritor paulistano, Fernando Bonassi, em seu Manifesto Pelo Teatro.


Ana Flávia Costa e Silva
Arte-Educadora,
Formada em Artes Cênicas pela UFPE e pós graduada em História das Artes e das Religiões pela UFRPE.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Filosofia Diária!







"A política não é o jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem."


(Rui Barbosa)














Ruy Barbosa de Oliveira[1] (Salvador, 5 de novembro de 1849Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro.

Politicagem!!!!!!!!!!!














Já a "politicagem" é o submundo da política, e lá nesse mundo, reina absoluto os interesses pessoais em detrimento do bem comum. É sem sombra de dúvidas, um meio onde impera a corrupção moral e ética em sua maior amplitude. POLITICAGEM é a visão estreita e mesquinha de advogar em interesses próprios.


A politicagem serve para tudo e não é suficiente para nada!





É politicagem:

1. Fazer promessas mentirosas em época de eleição;

2. Perseguir adversários políticos;

3. Ameaçar funcionários públicos de demissão por causa de suas escolhas eleitorais;

4. Sacrificar a comunidade deixando de fazer obras para usar o dinheiro público em tempos de eleição;

5. Criar os Conselhos Paritários exigidos por lei e manipular seus membros;

6. Não fiscalizar o uso do dinheiro público;


A nossa situação atual e os políticos de Belo Jardim se encaixam na POLÍTICA ou na POLITICAGEM?

Pense nisso!


"Os povos podem o que querem. Uma raça, uma nacionalidade ou um povo só não é capaz do que não sabe querer."
(Rui Barbosa)

Política!









A política é a busca do bem comum! E o bem comum consiste no respeito pelas pessoas, na exigência do bem estar social e na existência de uma ordem justa, duradoura e segura. Todos nós, sem exceção, fazemos política pelo simples fato de estarmos vivos. E fazemos política em todos os lugares (em casa, na rua, sindicatos, escola... no trabalho...), quando opinamos sobre algo, quando discutimos algum tema, quando reivindicamos, participamos, votamos...




Não existe ser humano apolítico!