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"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Pasolini, Do Neorrealismo ao Cinema Poesia! Davi Kinski



PASOLINI, DO NEORREALISMO AO CINEMA POESIA, do ator, diretor e poeta Davi Kinski 

Altura: 18 cm
Espessura: 1,2 cm
Número de páginas: 128
ISBN: 978-85-92875-0-15

Ator, poeta e cineasta, o paulistano Davi Kinski lança dia 26/05 (sábado) do ano em curso, as 16h no Jardim Plaza Hotel, Belo Jardim/PE o livro Pasolini, do Neorrealismo ao Cinema Poesia. O título faz referência a um ensaio do cineasta italiano em seu livro Empirismo Herege, sobre a possibilidade de se fazer um cinema antinaturalista, “poderosamente metafórico”, capaz de transformar a realidade em fábula. É assim que o jovem Kinski, de 28 anos, indicado ao prêmio de melhor ator em Gramado (2008) por Nome Próprio, de Murillo Salles, vê o cinema de Pasolini posterior a O Evangelho Segundo São Mateus (1964).

O Lançamento faz parte do Projeto Cine Jardim do Instituto Conceição Moura.



Pier Paolo Pasolini (1922-1975), um dos principais cineastas italianos de todos os tempos, poeta, dramaturgo, teórico da arte e da literatura, dizia que "barbárie" era a palavra que ele mais amava. Não à toa, a palavra rima com esses tempos duvidosos e rasos de linguagem superficial. O estudo da obra desse fundamental e visceral poeta e cineasta é imprescindível. Afinal, vivemos em constante estado de espanto, tempos apáticos, midiáticos e de ideologias duvidosas.

Questionador e intelectual, Pasolini nos evoca questões extremamente contemporâneas mesmo quarenta anos depois de sua morte. Percorrendo vida e obra de uma das personagens mais controversas e polêmicas da história do cinema, esse livro 
pretende servir de introdução ao rico universo intelectual do cineasta, poeta, semiólogo e escritor italiano.

"Pasolini, do Neorrealismo ao Cinema Poesia" quer provocar questionamentos essenciais para a formação de um cidadão ativo e participante de sua identidade e formação cultural - inquietações que nosso poeta já semeava no movimento neorrealista italiano, uma constante busca da linguagem cinematográfica inventiva e sem concessões, abrindo assim espaço para o surgimento do cinema autoral, seu Cinema Poesia.

Davi Kinski escreve poesia desde os 15 anos. Nascido em São Paulo, já conta com uma vasta produção artística nos seus 28 anos recém completos. Ele nasceu em 14 de agosto de 1988. Logo ali. Tão menino e tão vasto em trajetória no teatro e cinema. Formou-se como ator pela Actor School Brazil e em   cinema pela Academia Internacional de Cinema. Já dirigiu sete curta-metragens, dentre eles Cineminha, de quem também é responsável pelo roteiro, protagonizado pelas atrizes Etty Fraser e Caty Stwart. É autor do livro de poesia, Corpo Partido (Editora Patuá -2014), que já foi traduzido para o francês. Recebeu indicação para Melhor Ator, no Festival de Gramado em 2008, em sua atuação no filme Nome Próprio, de Murilo Salles e no teatro, encenou Aurora da Minha Vida, Lisístrata, Bailei Na Curva e O Grande Jardim das Delícias de Fernando Arrabal. Em 2011 estreou em seu primeiro monólogo “Lixo e Purpurina”, baseado em textos de Caio Fernando Abreu, cumprindo uma temporada de sucesso no SESC Pompeia. Seu último livro, “Pasolini do Neorrealismo ao Cinema Poesia” foi lançado na última Bienal Internacional do Livro em São Paulo bem como no Museu da Imagem e do Som. Foi finalista em 2017 do prêmio Jabuti na categoria “Arte, Arquitetura, Urbanismo e Fotografia”.


Mas ser ator, diretor de cinema, escritor e poeta não bastava. Era preciso abrir caminhos poéticos, possibilidades de deleite e encantamento, uma comunicação entre as pessoas e a poesia que há por aí. Por isso, esse paulistano, criou o projeto Poemaria, que é uma série de ações que colocam em evidência a poesia e a palavra, em sua essência transformadora e atuante. Se o poeta é alguém que vê as coisas pelo avesso, ou vê as coisas como ninguém mais vê, para o idealizador e realizador do projeto Poemaria era preciso também que a poesia circulasse entre as pessoas e que fosse algo quase palpável.



Editora Laranja Original: Idealizada em 2012 por Filipe Moreau, escritor e compositor, formado em Letras e Arquitetura, pelo jornalista Jayme Serva e pela fotógrafa Miriam Homem de Mello, a Laranja Original surgiu no mercado como editora, mas também acolher projetos nas áreas da música, das artes e da fotografia. Por isso, “seus livros têm figuras, suas músicas têm poesia, suas imagens têm melodia”, como afirmam seus editores. Posteriormente, entraram para a equipe a escritora e tradutora Clara Baccarin e Gabriel Mayor, fotógrafo e gestor de projetos culturais.

O ineditismo de novos autores é um dos compromissos da editora, muito embora esse critério não seja um imperativo. 

Em seu catálogo, a Laranja Original traz autores dedicados inteiramente à poesia, bem como escritores que trabalham com ficção (ou relatos de memórias), estudos de obras e biografias, contos eróticos, entre outros gêneros.

Além da qualidade editorial mantida por sua equipe, a Laranja Original conta ainda com a colaboração de artistas renomados que garantem a excelência gráfica de seus livros impressos. 


Estamos tod@s convidad@s!