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BELO JARDIM, NE/Pernambuco, Brazil
"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sobre a enquete!



Muita gente sugeriu um nome para a nossa Vaca, como fazemos parte de um grupo democrático, optamos pelo público nos ajudar neste batismo, os nomes vêm carregados de simbologia, eis o porque de cada um:


1. Estrela ( Em homenagem ao compositor Patativa do Assaré e sua composição "Vaca estrela e Boi Fubá);
2. Profana (Por conta da música do mesmo nome do compositor Caetano Veloso);
3. Mimosa ( Sugestão de Maria Eduarda, minha neta);
4. Pagú (Em homenagem a Patricia Galvão - mais conhecida como Pagú, escritora e jornalista brasileira, militante comunista, teve grande destaque no Movimento Modernista que teve início em 1922, foi a 1ª mulher presa no Brasil por motivações políticas);
5. Rosa Luxo ( Uma homenagem a alemã Rosa de Luxemburgo, filósofa e economista marxista, mais conhecida como militante revolucionária);
6. Cidadania ( Em homenagem as conquistas alcançadas pelas mulheres nos últimos tempos)
Participe! Vote!
A enquete fica logo ali, ao lado d@s seguidor@s desse blog!

Mulheres na Folia!

O Grupo Cultural Boi da Gente, faz uma releitura do "Bumba-Meu-Boi", um dos brinquedos mais autênticos e populares da nossa cultura, e apresentará para @s belojardineneses uma versão feminina desse folguedo.

A apresentação será dia 27/02, juntamente com o Boi da Gente e o Bloco Muriçocas da Boa Vista.

Com certeza você não vai perder!


Vote na enquete acima e escolha o nome da vaca!


Boi da Gente e Muriçocas da Boa Vista - Carnaval 2010

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Poesia nossa de cada semana!

Prefeitura sem prefeito
Patativa do Assaré


Nessa vida atróz e dura
Tudo pode acontecer,
Muito breve há de se ver
Prefeito sem prefeitura.
Vejo que alguém me censura
E não fica satisfeito
Porém, eu ando sem jeito,
Sem esperança e sem fé,
Por ver no meu Assaré,
Prefeitura sem prefeito.

Por não ter literatura,
Nunca pude discernir
Se poderá existir
Prefeito sem prefeitura.
Porém mesmo sem leitura
Sem nenhum curso ter feito,
Eu conheço do direito
E sem lição de ninguém
Descobri onde é que tem
Prefeitura sem prefeito.

Ainda que alguém me diga
Que viu mudo falando
Um elefante dançando
No lombo de uma formiga
Não me causará intriga
Escutarei com respeito
Não mentiu este sujeito.
Muito mais barbaridade
É haver numa cidade
Prefeitura sem prefeito.

Não vou teimar com quem diz
Que viu ferro dar azeite,
Um avestruz dando leite
E pedra criar raiz
Ema apanhar de perdiz
Um rio fora do leito,
Um aleijão sem defeito
E um morto declarar guerra
Porque vejo em minha terra
PREFEITURA SEM PREFEITO.



OBS: Qualquer semelhança com a Cidade dos Músicos, terá sido mera coincidência!



(Antonio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré - poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro - * 05/03/1909 + 08/07/2002)



Gestantes continuam sendo transferidas na hora do parto!



Na atualidade, além de muitas outras questões pertinentes, engravidar é conhecer de fato o lado cruel do descaso com a saúde pública.

E dar a luz, ah! Isso tornou-se uma façanha. Não só pela precariedade nas relações: obstetra/parturiente/hospital, mas, especificamente, pela crueldade de não saber ao certo o local/cidade onde será realizado o parto. Na totalidade dos casos, essas informação, contrariando a lei "11.634/2007, que dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS", só acontece quando a gestante entra em trabalho de parto.

Desde outubro de 2009, que esse blog vem denunciando esta questão.

No entanto esse é um problema maior do que Belo Jardim!

Há cerca de 15 dias, li no jornal do Commércio, seção de "Cartas à Redação", os questionamentos de um pediatra que atende na cidade de Pesqueira, ele questionava o fato de que todas as crianças atendidas por ele naquele dia, apesar de morar na cidade, tinham nascido na cidade de Vitória.

Ontem, assistindo o ABTV, 2ª edição, vi uma reportagem sobre o tema, em relação a cidade de Caruaru que faz o mesmo com as suas gestantes.

Que mistério é esse?


Porque a cidade de Vitória tem condições de atender suas gestantes e mais as gestantes da região?


Será que as cidades do Agreste fizeram um consórcio público de saúde e a população não sabe?


Alguém terá que responder por tamanho descaso e indiferença com o ser humano. Falta de verbas com certeza não é. É sim, de má gestão com os recursos públicos.



Com a palavra: As Secretarias competentes - Saúde e da mulher; os Conselhos: da Criança e do adolescente e o de saúde; @s vereador@s; Prefeitos!


E é exatamente contra isso que devemos estar atentos e agir!