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"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

sábado, 10 de dezembro de 2011

A luta continua: Pelo Fim da Violência contra as Mulheres




Hoje se encerra a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Exatamente no dia em que se comemora o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 1948.

Segundo a enciclopédia livre, "Os direitos humanos e liberdade são os direitos básicos de todos seres humanos". Pois, a violência contra as mulheres é uma violação aos direitos humanos das mulheres.

A violência contra a mulher é muitas vezes chamada de doméstica, porque ela é praticada em sua maioria dentro de casa e por pessoas unidas por parentesco. É um tipo de violência em geral perpetrada pelo marido, companheiro, namorado ou amante. Também é muito comum que a agressão parta de ex - namorado, amante, cônjuge.


A violência contra a mulher atinge e afeta as mulheres independente da religião, classe social, raça e etnia, orientação sexual, idade e local de moradia.
É um tipo de violência que expressa as desigualdades entre mulheres e homens, que reflete a subordinação das mulheres na sociedade, que está ligado às relações de gênero, à forma como mulheres e homens estão na sociedade. Tem muito a ver com o machismo.
Ao contrário do que muita gente pensa, o álcool não é determinante da violência contra as mulheres. Pode até ser um agravante, naqueles casos em que os homens no cotidiano tem comportamento violento.
Para erradicar a violência de gênero é preciso um complexo conjunto de fatores, incluindo políticas públicas, uma educação não-sexista, um sistema integral de proteção e promoção dos direitos humanos das mulheres, mudança de comportamento, de cultura e de mentalidade.
Por isso, a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres termina hoje, mas a luta continua.
www.planalto.gov.br/spmulheres




Veja também:

Postado originalmente no blog:
http://matizesfeministas.blogspot.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A FABEJA, em: "Alegria de pobre dura pouco"



Há alguns meses atrás, a Faculdade de Belo Jardim foi contemplada pelo Proupe (Programa Universidade para Todos) do Governo do Estado, o programa destina bolsa de estudos para alunos das autarquias municipais. A AEB foi contemplada com 800 bolsas, a segunda colocada dentre as treze autarquias do Estado. Motivo de festa para @s estudantes, a notícia foi veiculada/festejada nos meios de comunicação da cidade e região.


Essa seria,inclusive, uma maneira da FABEJA sair da crise, professor@s, alun@s e funcionári@s contavam com isso.

Mas, como diz o dito popular “alegria de pobre dura pouco”, veio o balde de água fria: como exigência para assinatura do acordo, era preciso que a Autarquia estivesse adimplente junto aos órgãos governamentais. No entanto,a realidade é cruel. Deve muito, não nega e nem paga! Só com o INSS e com o FGTS, a dívida ultrapassa a casa dos 6 (seis) milhões de reais, a isso, ainda soma-se um montante devedor ao Fundo de Previdência de Belo Jardim - O Belo Jardim/PREV.




Deve haver por lá, um grande ralo por onde o dinheiro que entra escoa, pois não precisa ter grandes conhecimentos contábeis para entender a equação: Receita (+ de 1.800 alunos) X despesas, para saber que a FABEJA tem sim condição de se manter financeiramente.

Vale aqui lembrar, que das 13 autarquias municipais contemplada com esse programa, apenas Belo Jardim fica de fora. A inadimplência é grande!

O prefeito da cidade, procurado pelos professores, em reunião afirmou que não pode ajudar a FABEJA a sair do buraco, e nós até sabemos os motivos, ela também está atolada em dívidas.

Para onde vai o dinheiro da arrecadação da cidade, a receita da Faculdade...ninguém sabe, a gente só sabe que entra, e não é pouco não, isso você pode ter certeza.

Agora, cá pra nós, débitos dessa magnitude não se acumulam do dia pra noite, isso é fato!

A verdade é que essas dívidas foram geradas historicamente pelos vários presidentes da AEB ao longo dos anos e aprofundadas na dinastia dos Mendonça/DEM. Ou seja, se o caso for parar nas mãos do Poder Judiciário, muitos presidentes e prefeitos terão que dar explicações.

Do jeito que a coisa tá andando, a FABEJA, uma Instituição que existe há 35 anos, que já formou milhares de profissionais ao longo da sua história, poderá fechar suas portas, trazendo sérias conseqüências para a cidade, além das centenas de professor@s e funcionári@s desempregad@s, mais de 1.800 alun@s da cidade e da região ficarão a ver navios.


Uma coisa é certa, sem que haja a quitação dos débitos, não há caminho/estratégia que possa fazer com que a Faculdade seja beneficiada com esse programa ou qualquer outro que possa vir no futuro.

O correto seria que professor@s e alun@s da entidade levassem essa situação para ser resolvida na Justiça, se isso não acontecer, muito em breve será jogada a última pá de cal! O que resta por lá não dá nem pro caldo!