Quem sou eu

Minha foto
BELO JARDIM, NE/Pernambuco, Brazil
"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dilma Presidente!


Por:

Carlos Alberto Brasiliano Campos

Professor

Tivemos a sorte de viver nos fins da ditadura militar. Talvez pensemos que ela não nos afetou. Lembro quando no nosso Colégio Agrícola o Padre Sampaio foi proibido de dar aulas e sucateado na biblioteca. O lugar menos freqüentado pelo alunado naqueles tempos, simplesmente porque tinha coragem de falar. Falar sobre a repressão enquanto Marcos Maciel calava. Falar sobre a corrupção, enquanto José Mendonça construía seu patrimônio milionário. Falar sobre distribuição de renda, enquanto Cintra Galvão iludia os pobres de Belo Jardim. Em nossos sonhos, sonhos de estudantes nordestinos, estavam chegar em São Paulo ou Rio de Janeiro. Um dia tive a sorte de estagiar em São Paulo e dar uma passadinha no Rio, fins da década de setenta. Fiquei chocado com as pistas que nos levavam a Barra da Tijuca. Escavada, em muitos pontos, nos paredões de pedras da serra do mar, uma se sobrepondo a outra. Em São Paulo, na cidade de Rio Claro, a diversão nos domingos era ver campeonato de balonismo. Pegávamos um trem super luxuoso da capital para o interior. Os parentes moravam na capital. Moravam em cortiço. Vinte quartinhos, um por família, e um só banheiro, frio. Voltei achando que estivera no exterior. Aquilo era o Brasil que queríamos. A nossa ponte do Ipojuca, na BR 232, havia caído há seis anos. Éramos tratados como os miseráveis do pais. Muitas vezes nos foi oferecido esmola quando em Colatina, no Espírito Santo, ou em Campinas-SP, nos identificávamos como Nordestinos. Muito conquistamos nos últimos 20 anos. Essas conquistas, conquistas Nordestinas, fazem com que os nossos não precisem mais sair da nossa terra para conseguir um emprego digno. Estamos deixando de ser um depósito humano, porque não dizer, um campo de concentração de trabalhadores desqualificados para as tarefas menos humanas e mal remuneradas do eixo Rio-São Paulo. O Padre Sampaio, como era conhecido, talvez tenha escapado com vida por ser de família influente no estado e país. Centenas morreram nas mãos da ditadura militar. Os que lutaram contra a censura, a repressão, as prisões e os desaparecimentos, os direitos dos cidadãos, e que continuaram vivos, em qualquer país do mundo é considerado herói. No meu Brasil, onde as desigualdades estão sendo diminuídas, a democracia esta sendo fortalecida e cada dia somos mais respeitados no mundo, os combatentes a ditadura militar são heróis. A mídia pode entupir seu domingo com palavrões, com pornografias, com mulher/homem objeto a venda e com todos os tipos de inutilidades, se você assim permitir. De mesma forma meus heróis não serão os debilóides que estão trancados numa casa ou numa fazenda, explorando o que de pior existe na espécie humana. Meus heróis continuam sendo os que lutaram para que o nordestino pudesse se orgulhar da região onde vive. Meus heróis tiraram trinta milhões de pessoas da faixa de pobreza. Meus heróis não correram a se exilar espontaneamente em outros paises, ficaram e lutaram. Meus heróis sabem quais são as armas dos que se intitulam corretos e poderosos, sem o ser. Ao atribuir frases aos meus heróis, eles sabem se defender. Acreditar que Dilma falou “nem Jesus Cristo tira essa vitória” em plena campanha política e como favorita, é ser muito inocente ou maquiavélico. Temos Eleições livres nas Escolas Agrotécnicas e CEFETs (Institutos Federais). Quem ganha leva, sem essa de lista tríplice ou de conselho diretor, escolhido pelo diretor em exercício. O diretor eleito que tenta voltar ao passado, fazendo da escola sua, perde o emprego. Não aceitamos mais diretores com mandatos de 15 anos. Fora os dirigentes que vinham a Belo Jardim se banquetear com as filhas da nossa terra, em fazendas de amigos, a troco de verbas para construção de uma sala de aula. Se quisermos e respeitamos o direito democrático, repudiamos esse passado, votamos Dilma Presidente.

Carlos Alberto Brasiliano Campos

domingo, 26 de setembro de 2010

Teresa e Pedro Eugênio firmam compromisso com a socioeducação


Assistentes Socioeducativos de Pernambuco (ASSASEPE) reuniram-se neste sábado (18/09), no comitê do deputado federal Pedro Eugênio, para pedir que ele e Teresa Leitão assinassem uma carta de compromisso com a categoria. O documento é em defesa de um projeto político pedagógico dentro das unidades de internação em instituições brasileiras que trabalham com jovens e adolescentes em situações de risco.

Segundo Luciano, o evento é de extrema importância para os objetivos do segmento.Este encontro foi fundamental para criarmos um marco pela luta da categoria. Pedro Eugênio é um político sempre comprometido com as causas sociais e trabalhistas, e isso faz com que a gente abrace sua campanha com muito carinho e muita garra. Precisamos do retorno de Pedro à câmara federal para que ele defenda a nossa e outras bandeiras de diversas categorias do nosso estado, avaliou.

Abaixo, alguns dos compromissos firmados:
1. Discutir com o segmento um Projeto Político Pedagógico que transforme o agente socioeducativo num agente de mudanças capaz de transformar essa população e inseri-la na sociedade.

2.Defender a formação e a valorização do agente socioeducativo com programas de capacitação e qualificação profissional.

3. Realizar audiência pública para discutir a regulamentação da profissão de agente socioeducativo.

4.Apoiar iniciativas da categoria que tratem da melhoria das relações entre os agentes, as famílias e a população de jovens e adolescentes das unidades de internação, em Pernambuco.

5. Apoiar grupo de trabalho, através da ASSASEPE, para discutir com representantes do governo do Estado as reinvidicações da categoria.


Por: www.pedroeugenio.org.br
em 18/09/2010