Não é possível atuar no presente, ou "construir o futuro", sem a devida atenção ao passado. Quem não se interessa pela história local, perde o vinculo com suas raízes e corre o risco de ser mais um/a marionete nas mãos de políticos inescrupulosos.
Em 1996, o mote da campanha trazia a jovialidade como pressuposto de compromisso com as causas sociais. O prefeito eleito teve uma gestão tão pífia que sequer ousou colocar seu nome para reeleição e mesmo com a "máquina" na mão, não conseguiu reeleger seu sucessor. O saldo: funcionários com três meses de salário atrasados e a cidade quase que sorterrada no lixo.
Em 2000, o mote era: tirar Belo Jardim do atraso. Respeitar servidores, recolocar a cidade nos "trilhos do progresso". Pra começar, mais de 400 servidores foram colocados no olho da rua, todos concursados/efetivados no cargo, e isso sem nenhum critério. O argumento era o de adequar a folha de pagamento à Lei de Responsabilidade Fiscal, no entanto, paralelo a isso foram contratad@s mais de 800 pessoas para cargos comissionados. Em 2004,foi reeleito alegando quatro anos, ser pouco para organizar uma bagunça de mais de 30 anos. Oito anos gerindo a cidade, sequer pagou os três meses de salários atrasados deixados pela gestão anterior, como se esse fosse um débito pessoal do prefeito.
Precisamos enquanto eleitor@s que somos, revirar a nossa História, amadurecer e olhar mais criticamente uma série de fatores para poder então decidir nosso voto.
O que está acontecendo hoje em nossa cidade nada mais é do que a herança deixada pelos que passaram.
Precisamos entender de uma vez por todas que o revezamento de grupos políticos em Belo Jardim só piora a nossa vida!