PASOLINI, DO NEORREALISMO AO CINEMA POESIA, do ator, diretor e poeta
Davi Kinski
Altura: 18 cm
Espessura: 1,2 cm
Número de páginas: 128
ISBN: 978-85-92875-0-15
Ator, poeta e cineasta, o paulistano Davi Kinski lança dia 26/05 (sábado) do ano em curso, as 16h no Jardim Plaza Hotel, Belo Jardim/PE o livro Pasolini, do Neorrealismo ao Cinema Poesia. O título faz referência a um ensaio do cineasta italiano em seu livro Empirismo Herege, sobre a possibilidade de se fazer um cinema antinaturalista, “poderosamente metafórico”, capaz de transformar a realidade em fábula. É assim que o jovem Kinski, de 28 anos, indicado ao prêmio de melhor ator em Gramado (2008) por Nome Próprio, de Murillo Salles, vê o cinema de Pasolini posterior a O Evangelho Segundo São Mateus (1964).
O Lançamento faz parte do Projeto Cine Jardim do Instituto Conceição Moura.
Pier
Paolo Pasolini (1922-1975), um dos principais cineastas italianos de todos os
tempos, poeta, dramaturgo, teórico da arte e da literatura, dizia que "barbárie" era a palavra que ele mais
amava. Não à toa, a palavra rima com esses tempos duvidosos e rasos de
linguagem superficial. O estudo da obra desse fundamental e visceral poeta e
cineasta é imprescindível. Afinal, vivemos em constante estado de espanto,
tempos apáticos, midiáticos e de ideologias duvidosas.
Questionador e intelectual, Pasolini nos evoca questões extremamente contemporâneas
mesmo quarenta anos depois de sua morte. Percorrendo vida e obra de uma das
personagens mais controversas e polêmicas da história do cinema, esse livro
pretende servir de introdução ao rico universo intelectual
do cineasta, poeta, semiólogo e escritor italiano.
"Pasolini, do Neorrealismo ao Cinema Poesia" quer
provocar questionamentos essenciais para a formação de um cidadão ativo e
participante de sua identidade e formação cultural - inquietações que nosso
poeta já semeava no movimento neorrealista italiano, uma constante busca da
linguagem cinematográfica inventiva e sem concessões, abrindo assim espaço para
o surgimento do cinema autoral, seu Cinema Poesia.
Davi
Kinski
escreve poesia desde os 15 anos. Nascido em São Paulo, já conta com uma vasta
produção artística nos seus 28 anos recém completos. Ele nasceu em 14 de agosto
de 1988. Logo ali. Tão menino e tão vasto em trajetória no teatro e cinema.
Formou-se como ator pela Actor School Brazil e em cinema pela Academia Internacional de
Cinema. Já dirigiu sete curta-metragens, dentre eles Cineminha, de quem também é responsável pelo roteiro, protagonizado
pelas atrizes Etty Fraser e Caty Stwart. É autor do livro de poesia, Corpo Partido (Editora Patuá -2014), que
já foi traduzido para o francês. Recebeu indicação para Melhor Ator, no
Festival de Gramado em 2008, em sua atuação no filme Nome Próprio, de Murilo Salles
e no teatro, encenou Aurora da Minha Vida, Lisístrata, Bailei Na Curva e O
Grande Jardim das Delícias de Fernando Arrabal. Em 2011 estreou em seu primeiro
monólogo “Lixo e Purpurina”, baseado em textos de Caio Fernando Abreu,
cumprindo uma temporada de sucesso no SESC Pompeia. Seu último livro, “Pasolini
do Neorrealismo ao Cinema Poesia” foi lançado na última Bienal Internacional do
Livro em São Paulo bem como no Museu da Imagem e do Som. Foi finalista em 2017
do prêmio Jabuti na categoria “Arte, Arquitetura, Urbanismo e Fotografia”.
Mas ser ator, diretor de
cinema, escritor e poeta não bastava. Era preciso abrir caminhos poéticos,
possibilidades de deleite e encantamento, uma comunicação entre as pessoas e a
poesia que há por aí. Por isso, esse paulistano, criou o projeto Poemaria, que é uma série de
ações que colocam em evidência a poesia e a palavra, em sua essência
transformadora e atuante. Se o poeta é alguém que vê as coisas pelo avesso, ou
vê as coisas como ninguém mais vê, para o idealizador e realizador do projeto
Poemaria era preciso também que a poesia circulasse entre as pessoas e que
fosse algo quase palpável.
Editora Laranja Original: Idealizada em 2012 por Filipe Moreau, escritor e compositor,
formado em Letras e Arquitetura,
pelo jornalista Jayme Serva e pela fotógrafa Miriam Homem de Mello, a Laranja
Original surgiu no mercado como editora, mas também acolher projetos nas áreas
da música, das artes e da fotografia. Por isso, “seus livros têm figuras, suas
músicas têm poesia, suas imagens têm melodia”, como afirmam seus editores.
Posteriormente, entraram para a equipe a escritora e tradutora Clara Baccarin e Gabriel Mayor, fotógrafo e gestor de projetos culturais.
O ineditismo de novos autores é
um dos compromissos da editora, muito embora esse critério não seja um
imperativo.
Em seu catálogo, a Laranja
Original traz autores dedicados inteiramente à poesia, bem como escritores que
trabalham com ficção (ou relatos de memórias), estudos de obras e biografias,
contos eróticos, entre outros gêneros.
Além da qualidade editorial mantida por sua equipe, a Laranja Original conta ainda com a colaboração de artistas
renomados que garantem a excelência gráfica de seus livros impressos.
Estamos tod@s convidad@s!
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