Acordei e abri a janela.
O cheiro do café quente preencheu o vazio da pequena sala
A chuva acariciava o asfalto
Fiquei com medo e busquei encontrar um poema
As palavras sumiram e só conseguia desejar escrever um poema
Em disparada caminhei pelas ruas
Não há métrica ou rima na realidade
A cidade ofusca os seus personagens moribundos
É tempo de vertigem
Ao longe vislumbrei um poema: um galo cantou no parque
Crianças surgiam em meu sonho,
Rindo acordei e escrevi um poema para ninguém.
Geondes Antonio
Sociólogo,poeta e ator...
Um amigo de longas datas!
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