Quem sou eu

Minha foto
BELO JARDIM, NE/Pernambuco, Brazil
"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Maranhão é Aqui! (2)


A expansão urbana aliada a industrialização têm provocado o crescimento desordenado de cidades como Belo Jardim, e consequentemente, a destruição de áreas com edificações, cuja importância arquitetônica ou histórica, muitas vezes, passa despercebida pela maioria da população.

Pouco a pouco estão mudando o perfil da cidade, e não estou querendo com isso dizer que as paisagens são estáticas, pelo contrário, no entanto, muita coisa deve ser preservada, e, tod@s nós, homens e mulheres temos o dever de querer essa preservação com o intuito de que elas sejam testemunhadas pelas gerações futuras.

Parece que o nosso destino é o de mostrar a essa geração do futuro, a nossa história escrita/desenhada nos muros da cidade.

Como se não bastasse todos os cinemas da cidade terem sido extintos (e por falar em cinema, cadê a sala do Cine + Cultura?); dois teatros: O Diná de Oliveira e o Anfi teatro Tito de Barros Correia estarem hoje com outras finalidades totalmente diferentes da proposta inicial; de não existir mais nenhum dos clubes sociais (tínhamos 3); de ver as antigas instalações da Estação Ferroviária, diferentemente de outras várias cidade, sem nenhuma serventia para instalações culturais...

Pude ver esta semana, que a estrada de ferro que passava por trás da Moura, simplesmente sumiu. Isso mesmo, os trilhos foram totalmente arrancados do lugar, para dar vasão a expansão daquela indústria.

Ótimo que a Indústria esteja expandindo seus negócios, com certeza trará muito mais empregos para a nossa população. O que causa estranheza é que esta ampliação está acontecendo em plena via pública, uma rua inteira está sendo utilizada na ampliação, inclusive com a retirada dos trilhos, que na minha ignorância não deixa de ser uma estrada federal.

Deve no mínimo ter tido uma autorização para isso né? Bom seria que no local tivesse também uma placa informativa. E sobre a utilização de uma via pública controlada pela administração local (Prefeitura) deve ter havido no mínimo uma troca, ou não, a rua entrou apenas como incentivo fiscal? Porque as casas que haviam no local, a Moura comprou todas, e pagou muito bem por elas. Será que com a rua aconteceu o mesmo?

De fato, aqui é a Terra do Nunca, nada acontece e, contraditoriamente, tudo pode!

Nenhum comentário: