Reencontrei muita gente que fez parte da minha história de vida: ex-professoras... nas conversas que tive, pude perceber outros significados para a palavra saudade!
Entendi nas muitas falas, que saudade, é andar/viver em outras terras e de repente suspirar por um pirão do Bar do Peixe; por uma carne de sol de seu Erasmo (hoje de Fifi); por assistir um filme qualquer no cinema de Arcanjo; por uma roda de ciranda no largo da Siqueira Campos, em frente a venda de seu Oscar, por um picolé de morango da Sorveteria Flan...
Isso se dá porque somos resultado de vivência que nos moldaram. Marcas indeléveis tão definitivas quanto as nossas rugas. E perdidas certas experiências, queda o vazio. Nele brota a saudade. A volátil tentativa de preencher o que já não é e nem há, no entanto se faz presente pela memória.
Reencontrei também, aqueles/as que navegam ao sabor de ventos que os conduzem para onde não querem ir. Esses/as têm saudades da coragem e da liberdade que não ousam e, no entanto, aspiram. Est@s têm saudades de si mesmos.
Cada aperto de mão, cada abraço... vinha carregado de histórias, lembranças, casos e causos...
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