O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no Brasil e em mais 40 países. A data foi reconhecida por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro do ano passado e é resultado de um esforço liderado pelo Brasil junto à Assembleia Geral desse organismo.
O Brasil ratificou, em 2008, com status constitucional, a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Este foi o primeiro passo para o país se lançar como líder nas negociações que culminaram na aprovação, na Assembleia Geral da ONU, em dezembro do ano passado, da resolução que instituiu 21 de março como Dia Internacional da Síndrome de Down.
O 21 de março foi escolhido como Dia Internacional da Síndrome de Down porque a data se escreve como 21/3 (ou 3-21, em inglês) – uma alusão à trissomia do cromossomo 21, indicador da Síndrome de Down.
A denominação da síndrome vem do sobrenome do médico inglês John Langdon Down que, em 1866, fez as primeiras observações detalhadas sobre esse grupo de pessoas na sociedade. O que abriu espaço para estudo e tratamento.
A Síndrome de Down não é uma doença. É uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião. É uma alteração cromossômica, quando crianças nascem dotadas de três cromossomos (trissomia) 21, e não dois, como o habitual. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 800 partos, nasce uma criança com Síndrome de Down.
No Brasil, estima-se que essa alteração genética seja registrada em cerca de oito mil bebês por ano. Entretanto, ainda é grande a dificuldade de acesso a informações, profissionais e aparatos necessários para o pleno desenvolvimento das crianças nessa condição.
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