Na atualidade, além de muitas outras questões pertinentes, engravidar é conhecer de fato o lado cruel do descaso com a saúde pública.
E dar a luz, ah! Isso tornou-se uma façanha. Não só pela precariedade nas relações: obstetra/parturiente/hospital, mas, especificamente, pela crueldade de não saber ao certo o local/cidade onde será realizado o parto. Na totalidade dos casos, essas informação, contrariando a lei "11.634/2007, que dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS", só acontece quando a gestante entra em trabalho de parto.
Desde outubro de 2009, que esse blog vem denunciando esta questão.
No entanto esse é um problema maior do que Belo Jardim!
Há cerca de 15 dias, li no jornal do Commércio, seção de "Cartas à Redação", os questionamentos de um pediatra que atende na cidade de Pesqueira, ele questionava o fato de que todas as crianças atendidas por ele naquele dia, apesar de morar na cidade, tinham nascido na cidade de Vitória.
Ontem, assistindo o ABTV, 2ª edição, vi uma reportagem sobre o tema, em relação a cidade de Caruaru que faz o mesmo com as suas gestantes.
Que mistério é esse?
Porque a cidade de Vitória tem condições de atender suas gestantes e mais as gestantes da região?
Será que as cidades do Agreste fizeram um consórcio público de saúde e a população não sabe?
Alguém terá que responder por tamanho descaso e indiferença com o ser humano. Falta de verbas com certeza não é. É sim, de má gestão com os recursos públicos.
Com a palavra: As Secretarias competentes - Saúde e da mulher; os Conselhos: da Criança e do adolescente e o de saúde; @s vereador@s; Prefeitos!
E é exatamente contra isso que devemos estar atentos e agir!
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